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sexta-feira, maio 14, 2010

Chão, Mar.



Nesse fundo de mar, há mar,
Neste chão de terra, há gente.
Do mar, vem o desejo de voltar,
Da terra, fica a saudade que se sente.

Sou imigrante nas palavras que escrevo,
Dessas palavras que lêem, sou emigrante...
Madrugada, mãe dos dias que revivo
Frio mudo! só de gestos me faz falante.

Oceano que separa o céu que nos aproxima!
Chão que treme no sossego da natureza,
Agita as almas, esquecem-se problemas,
É o vale da vida, uma rua para baixo, outra para cima.

Porto Formoso, porto do mar, chão de terra formosa.

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