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sexta-feira, janeiro 20, 2012

Com a crise tão exposta, e a ideia generalizada que está para durar, vale a pena não esquecer que o mundo continua a girar no sentido contrário dos ponteiros do relógio, que o sol nasce e “morre” todos os dias, que o Inverno fez um acordo (não trokiano) com o Verão, que o ar continua a obedecer á rosa dos ventos, enfim apesar de toda esta crise instalada, a Biosfera mantêm-se alheia ao mundo humano. Será que nos estão ensinando algo que nós não conseguimos aprender? Lembro-me de se falar tanto em sexualidade e que esta temática deveria tornar-se numa disciplina, para ser leccionada nas escolas, afim de precaver o futuro sexual dos jovens. A realidade de hoje, faz brotar a temática do desemprego ( associado à omnipresença da crise), não seria má ideia criar mecanismos para que nascesse uma nova disciplina, a desempregologia, (a ciência que viria a estudar o fenómeno do desemprego e assim combatê-lo). Deste modo os jovens ficariam mais cientes do quanto é enganador a expressão - mercado de trabalho-, quando a grande percentagem procura um emprego onde trabalhar não combina.

quinta-feira, janeiro 05, 2012

Se pensar é bom, existir também é (lógica de René)

Se penso logo existo. Então, se pensar em algém, esse alguém vai estar existindo duas vezes? Claro que não! No caso dos namorados apaixonados, em que levam a soma das horas do dia a pensar um no outro, será que ficam existindo a dobrar? Claro que não! Neste caso eles pensam tanto no outro/a que esqueçem-se de pensar em si próprios. Mas o meu cérebro continua-me a dizer que para algém existir não precisa necessariamente de pensar, basta eu pensar nela. Há um mundo de gente que já cá não vive, mas que continua a existir na nossa memória, e a memória sustenta todo o nosso pensamento. E até por vezes, mantemos em nós, formas de pensar incutidas por entes falecidos.

quarta-feira, janeiro 04, 2012

Se pensar é bom, existir também!

Há homens que não gostam de mulheres e há os outros que não gostam das mulheres. Há homens que gostam de mulheres, mas não gostam das mulheres. Há outros que (a)pesar de gostarem delas, não gostam de mulheres. E há homens que gostam das mulheres simplesmente por não serem homens. E há aqueles que gostam delas simplesmente por elas serem mulheres. Entre o homem e a mulher para além do sexo que os destrinçam é importante anotar a diferença que acontece quando utilizamos artigos desiguais (de/das), mas derivados da mesma preposição (de). Como num artigo definido está latente uma preposição, nestas frases com o de e o das, pode estar latente a homosexualidade, por exemplo.