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quarta-feira, abril 11, 2012

Desprendido


Despeço-me de ti sem qualquer adeus,
Neste instante difícil de interpretar,
Só me resta esperar…lembrar,
Todos os dias… e pedir aos céus…

As estrelas que a noite oferece,
Neste espaço vazio, que a escuridão ocupa,
Dou por mim a falar de ti, como se ela ouvisse…
Buscando momentos que a consciência não culpa,
Enquanto lágrimas correm-me,  e eu ali!
Desprendido, imóvel esperando por ti…
Aqui neste lugar só teu.

A poesia é isso, tem tanto dessas coisas,
Coisas parecidas contigo, coisas...
Palavras que procuram nas rimas,
A tua voz... a chamar-me.


José Furtado

domingo, abril 01, 2012

Bomba nuclear no Porto Formoso

Bomba nuclear no Porto Formoso?! Indícios de armamento de destruição maciça na freguesia mais idílica de S. Miguel. Vozes anónimas, esta tarde, lançaram o pânico nas famílias do Porto Formoso, suspeitando uma eventual ligação bombista, entre um grupo de jovens da terra e a rede terrorista Al-Pescada.
Há alguns anos atrás, nomeadamente em mil novecentos e tal, ouviam-se rumores sobre a existência de material bélico no nosso arquipélago, mas nunca se deu real importância a tais boatos. Entretanto, e pela voz de três personalidades identificáveis, veio à tona o espetro da produção de uma bomba nuclear em pleno território açoreano, designadamente S. Miguel, Porto Formoso. As investigações já se encontram a um ritmo acelerado, sabendo no entanto, que ainda não se tem a certeza real dos factos especulados. Até, já há quem diga que foi uma brincadeira de mau gosto, fazendo valer a aproximação do dia um de Abril.
Para o jornal MATV*-, alguns jovens evidenciaram o seu desagrado pela perseguição que, alguns senhores da "politica" da freguesia andam a fazer aos jovens da mesma, foi um desabafo que retiramos de quatro jovens desiludidos com toda a situação vivida, ficando como que entre parêntesis essa informação.Todavia, e para confirmar laconicamente, veio a público pela voz do chefe maior do Porto Formoso, Dé Cafua e pelas suas duas assessoras, Dona Fona e Fona Dona, a segura informação de que na freguesia não se está a desenvolver qualquer tipo de material bélico. Foi esclarecido aos jornalistas presentes, na sala de imprensa, que o único material passível de guerra em posse da comunidade formosense, são pedras de calçada, para não esquecer as outras que apenas retinem dentro das cabeças.


*MATV-mentiras a tod’vapor