Despeço-me de ti sem qualquer adeus,
Neste instante difícil de interpretar,
Só me resta esperar…lembrar,
Todos os dias… e pedir aos céus…
As estrelas que a noite oferece,
Neste espaço vazio, que a escuridão ocupa,
Dou por mim a falar de ti, como se ela ouvisse…
Buscando momentos que a consciência não culpa,
Enquanto lágrimas correm-me, e eu ali!
Desprendido, imóvel esperando por ti…
Aqui neste lugar só teu.
A poesia é isso, tem tanto dessas coisas,
Coisas parecidas contigo, coisas...
Palavras que procuram nas rimas,
A tua voz... a chamar-me.
José Furtado
Muito bom.
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