Se desenhasse os desejos que tenho
No céu, no papel, nas horas em que não te vejo
Teu rosto encontraria na escuridão de um sonho
À espera que a realidade nos unisse num beijo
Este amor que deambula como gente
Passa por mim e eu sinto
Uma voz diferente, que me toca rente
À pele de um singular momento
(E os momentos seguintes servem-me para acreditar
Que o tempo que já passou não é igual ao que resta
E o presente não é de Natal, mas sim do saber amar
Porque no futuro, já nem há por onde imaginar)
Já lá longe, aindo o vislumbro
Não com os olhos, mas em recordação
Porque numa noite fria de dezembro
O corpo aquece-se com a roupa, a alma com o coração
Sou uma espécie de pessoa sem fernando no nome...escrevo, porque vejo no que leio o que num espelho não consigo ver .
sexta-feira, dezembro 16, 2011
sexta-feira, dezembro 09, 2011
Cresce/Creche
Quando duas palavras homófonas, apesar de terem grafia diferente, mas pronúncia similar, se cruzam com o destino de quem está na fase de crescimento. Neste caso, a semântica de ambas confunde-se com a aguarida de uma instituição.
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