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quinta-feira, maio 12, 2011

S.L.Benfica está em catarse

Desde que descobri o Benfica na minha vida esta é a época mais dececionante que encontro no meu palmarés de adepto. Nunca vi o Benfica estar tão perto de ganhar e não conseguir vencer, parece redudante. Mas no futebol as grandes equipas tornam-se fortes quando depositam na luta a guarra que faz vencer os jogos que parecem perdidos.
Está na hora de o Benfica aceitar o seu passado glorioso e construir um futuro igual. Assiste-se, inflizmente, à ideia quase patológica que o historial deste clube basta para vencer. O maior adversário do Benfica é a sua própria grandeza, é ela que motiva os outros clubes, que não a têm, é ela que de certa forma torna ofusca a realidade daqueles que têm a responsabilidade de a suster, de a liderar, de a manter.
Espero que o futuro próximo seja de grande competência diretiva, técnica e dos atletas profissionais.

segunda-feira, maio 02, 2011

oculto lado do amor

Deixo neste poema,
Toda a sensibilidade que levita,
Na saudade selvagem de te querer,
Sentir novamente...
Incessantemente.
Nessa beleza infinita,
Os teus sôfregos de prazer;
Alivia-los neste poema.

É do espaço que não ocupas,
Que vais ocupando grande parte do meu ego;
Como o ar que avoluma os pulmões,
Como a natureza que me cerca a visão.
É da tua invisível presença,
Que escrevo no compulsar dessas rimas,
Transforma-las em paixão...
Timidamente disfarçada em sossego;
São os estalos das minhas impulsões.

Descarrego neste poema introspectivo,
O sentimento ímpar de ser pensado;
Na frágil imensidão da vida;
No raro arrepio de um amor altivo.
Corrupio louco sem rumo traçado.

Encosto suavemente a minha visão interna,
Nos ombros desse oculto lado do amor,
Que se instala nas extremidades duma visão interna,
Que cresce nos poros dessa vida que agora tem sabor.

Entre tantos, és um mundo fora desse,
Interior e mente, sinónimo do meu.
Linda, voz e pele, lábios e emoções;
Sabe o corpo o que o coração diz,
Almas gémeas numa união de sensações,
Brotam razões na razão feliz,
Telepatia lógica de um sublime céu,
Envolta nesse lado oculto do amor...
Estendido e arrumado, amanhece.

É assim que te amo,
Dia e noite, presente ou ausente,
És o som que ouço,
O tempo que chamo,
A vida que peço,
O descanso da minha mente.