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segunda-feira, maio 02, 2011

oculto lado do amor

Deixo neste poema,
Toda a sensibilidade que levita,
Na saudade selvagem de te querer,
Sentir novamente...
Incessantemente.
Nessa beleza infinita,
Os teus sôfregos de prazer;
Alivia-los neste poema.

É do espaço que não ocupas,
Que vais ocupando grande parte do meu ego;
Como o ar que avoluma os pulmões,
Como a natureza que me cerca a visão.
É da tua invisível presença,
Que escrevo no compulsar dessas rimas,
Transforma-las em paixão...
Timidamente disfarçada em sossego;
São os estalos das minhas impulsões.

Descarrego neste poema introspectivo,
O sentimento ímpar de ser pensado;
Na frágil imensidão da vida;
No raro arrepio de um amor altivo.
Corrupio louco sem rumo traçado.

Encosto suavemente a minha visão interna,
Nos ombros desse oculto lado do amor,
Que se instala nas extremidades duma visão interna,
Que cresce nos poros dessa vida que agora tem sabor.

Entre tantos, és um mundo fora desse,
Interior e mente, sinónimo do meu.
Linda, voz e pele, lábios e emoções;
Sabe o corpo o que o coração diz,
Almas gémeas numa união de sensações,
Brotam razões na razão feliz,
Telepatia lógica de um sublime céu,
Envolta nesse lado oculto do amor...
Estendido e arrumado, amanhece.

É assim que te amo,
Dia e noite, presente ou ausente,
És o som que ouço,
O tempo que chamo,
A vida que peço,
O descanso da minha mente.

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