Páginas

quarta-feira, maio 26, 2010

Mente airosa e verdadeira

Não como uma estátua, mas de pé como homem,
Imóvel, não fujo da água que cai sobre mim
Como se esta chuva viesse de uma fonte
Como se essa fonte fosse a minha inspiração

Há noites que parecem não pertencer aos dias
Não é o sol que as separa, não é a lua que as une
É uma estranha inexistência, como uma cidade sem ruas
De uma vida escondida nos becos que a mente tem

Mente airosa e verdadeira
Essa coisa minha que é forte
Não é um amor, vai ser sempre uma paixão

Airosa e verdadeira, a minha mente
É maior que uma noite inteira
É maior, muito maior que a imensidão

1 comentário:

Faça das teclas o seu pensamento...