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domingo, maio 16, 2010

Nada!



Aproveito o interregno que ilumina o tédio de se ser cidadão, para querer falar sobre nada! Não é fácil reflectir sobre nada, é um tema deveras complexo. Consegue ser simultâneamente dúbio e objectivo,ora então não fosse...O termo "nada" por si não tem qualquer significância existencial, apenas mental, entretanto por vezes se pode confundir com "vácuo" ou "vazio". No entanto, neste últimos dois termos referidos, existe algo: - no "vácuo" existem campos magnéticos, eléctricos, luz, ondas, campos gravitacionais...enquanto que no " vazio" existe, como é lógico um espaço por ocupar.
Todavia, e para alimentar ainda mais a clarividência, o verbo nadar, na 3º pessoa do presente do indicativo lê-se "nada".
A conclusão que eu retiro, (antes que volte o tédio!) em relação a essa cogitação, é, na verdade,simples e sintética: 4 letras; 2 "ás"; 1 "d" e 1 "n" de nada!
Por ironia do idioma, é na língua portuguesa que o "nada" efectivamente existe como realidade física e operação mental. Nomeadamente no Verão e para quem pratica natação. Mesmo que um nadador nada saiba sobre o "nada", o melhor para ele é saber que nada bem!

Que confusão com uma palavra inócua...que se lixe...não havia mais nada para fazer.

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