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sexta-feira, maio 21, 2010

O vão da natureza.

Procuro no vazio o meu espaço.
O tempo numa Natureza incolor,
Desvenda o verde no meu rosto escasso;
Os olhos de um desejo, de um amor.

Respiro o ar que me toca, o ar que eu não vejo,
Enquanto o chão leva-me na gravidade do meu mundo,
Ouço a tua distância na ânsia de um beijo...
Ali fico, sentado, cabisbaixo, suspirando bem fundo.

Vão eles no vão da Natureza,
Fico eu aqui, nesta rua longe de mim,
Onde as casas parecem árvores; os frutos as janelas...
Confesso ao silêncio com subtileza:
-Ó silêncio, por ela o meu amor jamais terá um fim!

Invado, num espaço, o meu vazio...
Naquela água do mar, vejo o azul escuro do céu,
Imaginando-te de perto, ao ver-te os olhos, olho-te a alma,
És o cobertor nesta noite de frio
O espaço ocupado que não é meu,,
Sem ti, sou uma mão sem palma.

O tempo quando escurece, não é o tempo da vida,
São tempos diferentes, juntos no mesmo momento,
Que chamam por mim, na voz do vento,
Nos versos soprados pela saudade caída.

1 comentário:

  1. Do Vão para a "Mãe Natureza#



    Mãe natureza
    Armandinho
    Ó, mãe, ó mãe natureza,
    Ela tem a beleza
    Que a mãe natureza criou
    Ó, mãe, ó mãe natureza,
    Ela tem a pureza
    Que todo moleque sonhou
    Ai meu Deus,
    Olha a beleza daquela menina,
    Dançando descalça
    Na areia ela nem imagina,
    Que o tempo parou,
    Naquele instante
    Meu peito apertou
    No meu coração
    Que era pedra nasceu uma flor
    Aí 'deus meu' ela gosta de praia que nem eu,
    Cuida dos bixinhos,
    Vai ser mãe de um filho meu
    Ai ioiô Deus abençoe o nosso amor,
    No meu coração que era
    Pedra nasceu uma flor,
    No meu coração que era
    Pedra nasceu uma flor.

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