Páginas

terça-feira, junho 01, 2010

Ser criança

Aquela voz ténue de pulmões pequenos,
Chamam a vida de criança,
São corpos por crescer,
Que queremos ver,
Devagar, como se essa idade não tivesse anos.

Ser criança não é não ser adulto,
Ser criança é mais do que ser outra coisa qualquer.
É viver o tempo sem que os dias existem,
É ter no pai as regras e o dever,
Ter uma mãe, para cada sentimento solto.

Cria ânsia só de os ver como eu fora,
Criança num passado onde o futuro não havia,
Há uma porta enorme nesta casa que é o mundo,
Janelas não faltam e também alegria,
Que elas nos oferecem, todos os dias, a qualquer hora.

Entra nas janelas, desta casa, a luz vinda,
Dos seres humanos que nos são tudo,
Nesta casa redonda que gira, nada se finda...
Há, em ser criança, o que em mim nunca se vai embora...

5 comentários:

  1. SER CRIANÇA


    É bom ser criança,
    Ter de todos atenção.
    Da mamãe carinho,
    Do papai a proteção.
    É tão bom se divertir
    E não ter que trabalhar.
    Só comer, crescer, dormir, brincar.
    É bom ser criança,
    Isso às vezes nos convém.
    Nós temos direitos
    Que gente grande não tem.
    Só brincar, brincar, brincar,
    Sem pensar no boletim.
    Bem que isso podia nunca mais ter fim.
    É bom ser criança
    E não ter que se preocupar
    Com a conta no banco
    Nem com filhos pra criar.
    É tão bom não ter que ter
    Prestações pra se pagar.
    Só comer, crescer, dormir, brincar.
    É bom ser criança,
    Ter amigos de montão.
    Fazer cross saltando,
    Tirando as rodas do chão.
    Soltar pipas lá no céu,
    Deslizar sobre patins.
    Bem que isso podia nunca mais ter fim.....


    Com muitos beijinhos e abracinhos, para todas as criançinhas, que serão os proximos progenitores de novas crianças......

    ResponderEliminar
  2. Jose Antonio, fiquei emocionada e impressionada com o teu poema!!! nao tinha a menor ideia do Poeta que es ! um dia conheci-te menino, hoje descobri-te Poeta ! um abraco duma antiga vizinha, a Eduarda , desde aqui da USA

    ResponderEliminar
  3. Muito obrigado, senhora Eduarda. Recorri à memória para ver se sei quem és, mas não me lembro. Desculpa! Um abraço, daqui de S.Miguel, Açores.

    ResponderEliminar
  4. A filha da Leonor Paiva e do Jose Vieira, vizinhos dos teus avos maternos, nao me admiro que nao te lembres, sem der dado muitos detalhes e ja sao quase 20 anos que deixei a nossa terra! um bem haja para ti,

    ResponderEliminar
  5. Sim, lembro-me vagamente. Irmã do João , do Manuel António e do José Francisco, certo? Um bem haja para para ti e tua família.

    ResponderEliminar

Faça das teclas o seu pensamento...