Vêm os ventos sem avisar a rosa!
Por cima deles, corre um tecto de nunvens,
O azul do céu está na memória do dia anterior,
Há um prenúncio de chuva que tarda,
Na tarde onde as horas lembram o que o tempo tem de pior.
Quando o tamanho das fraldas não têm idade,
Há uma parte do corpo que se esconde na inocência,
De uma criança à procura de identidade,
Ou de um velho, que para viver precisa de paciência.
E o vento empurra o ar com força!
A bandeira segura-se à verticalidade;
E vai dançando a dança que nunca cança...
Bandeira desfraldada como um bébé já sem fralda.
Fazem das palavras, uma procura, demorada, pela curiosidade,
Que termina, com a última rima encontrada.
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