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quinta-feira, abril 08, 2010

Sinais

São resquícios, essa coisa que não sei chamar;
Entre o querer e o azar de não poder,
Vou encontrando interpretações, sem saber,
Se devo esquecer ou então lembrar.

Será o destino a cruzar-se comigo
Ou são acenos de outra realidade.
Um clarão que ilumina o escuro de um abrigo
Ou a lenta sombra da saudade.

Sinais que surgem do quase nada,
Fazem parecer o que outras vezes pensei,
Como se as estrelas viessem de uma noite inventada.

São sinais que quero descobrir,
Fácil, será aceitar o que ainda não imaginei;
Difícil, vai ser deixar de os perseguir.

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