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sábado, outubro 30, 2010

As indefinições do amor

No interior do ser que há em mim, há romantismo,
Não uma corrente literária qualquer,
Mas um desejo que guardo em mim mesmo,
Sem saber bem como, sem compreender.

Por vezes lembro-me de amar,
Não por me ter esquecido de o fazer,
Mas, porque no amor obrigo-me a pensar,
Nas palavras que sinto e naquelas que tenho de dizer.

Amo o silêncio mesmo sem a ausência dos sons,
Assim fico mais perto da necessidade de amar.
Parecendo desperto em pensamentos a sós,
Lá estou eu, outra vez, deixando-me amar.

O amor vem ter comigo e trás consigo indefinições,
Deixa o ar quente ardendo sem lume,
Faz da vulgaridade desse dia um misto de sensações,
Que a paixão desconfia e o amor no seu jeito do costume.

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