Páginas

sexta-feira, julho 16, 2010

No meu cérebro há um lugar inabitado

Há um lugar inabitado no meu cérebro. Estou para o meu cérebro como a natureza está para o sol...ambos são a luz que ilumina o trilho.
Queria eu ser o cérebro do meu cérebro, poder cheirá-lo, tocá-lo, ouvi-lo, olhá-lo e até mesmo conhecer o seu sabor (salve seja!). Mas ele não deixa, é autoritário, ditador...ou faço o que ele manda ou então deixo de fazer o que ele não quer. É mesmo assim. É verdade.
Estou aqui escrevendo devagar, para não fazer muito ruído no teclado, por que senão ele lembra-se de me dizer para eu parar. Chega a ser uma relação hostil, a nossa.
Houve uma manhã, não sei bem qual, mas isso interessa pouco, sei que tinha acordado normalmente, tinha aberto os olhos, ter ficado à espera que a Íris fizesse a leitura óptica, do pequeno espaço que tinha percorrido na noite antes para conseguir estar aonde me encontrava naquele momento, enfim, fiz tudo isso à margem do meu cérebro ( impossível). Bem, no calor dos lençóis a contrastar com a frígida, (nem tanto! dessa descanlendarizada manhã) veio-me aos olhos uma pergunta: o que será que o meu cérebro esteve a fazer enquanto me apanhou a dormir? Um dia destes, quando ele estiver a dormir vou eu fazer o que me bem apetecer, sem ter que lhe dar satisfações... ( também impossível)

1 comentário:

  1. Perspectiva interessante daquilo que somos e que fazemos!Afinal fazemos o que o cérebro quer! Mas o querer, a vontade não vêm do cérebro?! Ou melhor, a personalidade não é o conjunto de todas as características(teimoso,amigo,estúpido, ambicioso...) capacidades(trabalho empreendorismo, perseverança)do indivíduo? Não é o cérebro o dono de tudo isto? É. Não devemos seguir os nossos desejos, ser ambicioso, agir com garras e fazer aquilo que queremos! Aquilo que queremos de verdade? SIM. Usemos para isso o cérebro! É apenas outra perspectiva, outra sopa de palavras! Ass.@çorenho

    ResponderEliminar

Faça das teclas o seu pensamento...